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Narradores esportivos: Os mais famosos e importantes da atualidade

Conheça mais sobre os narradores esportivos que marcaram gerações Quem é apaixonado por esportes e nunca sonhou em ser um […]

Galvão Bueno durante transmissão da Globo, dentro de estúdio

Conheça mais sobre os narradores esportivos que marcaram gerações

Quem é apaixonado por esportes e nunca sonhou em ser um narrador? Acompanhar e cobrir grandes conquistas, gols e vitórias com certeza passou pela cabeça de milhares de crianças.

Todos inspirados em grandes nomes do rádio e da televisão brasileira, como relembra este artigo do blog da Betnacional.

O jornalismo do país tem nomes marcantes e que ultrapassam gerações. Por isso, vamos contar a história dos principais narradores esportivos. O passado, o presente e o futuro de nomes que levam a emoção do esporte para a casa das pessoas.

Galvão Bueno

Principal narrador da Globo e da TV brasileira há anos, Galvão Bueno é dono de bordões inesquecíveis e suas narrações se destacam pela emoção. Ele mesmo diz ser um “vendedor de emoções”. Por isso, está há tanto tempo no ar.

O narrador tem 71 anos e iniciou a carreira na Rádio Gazeta de São Paulo, em 1971. Logo na sequência, migrou para a TV Gazeta e narrou a Copa do Mundo de 1974.

Em 1977, o Galvão foi contratado pela Record, mas passou apenas dois meses e foi para a Band, onde cobriu a Copa do Mundo de 1978. Ainda na emissora, no início da década de 1980, começou a transmitir a Fórmula 1.

O pontapé da história da Galvão Bueno com a Globo foi em 1981. A partir de então, o jornalista passou a ganhar destaque na maior emissora do Brasil. Inicialmente, ele não era o narrador principal. O posto era de Luciano do Valle e, na sequência, de Osmar Santos.

Após narrar grandes partidas de futebol, Copa do Mundo e os títulos mundiais da Fórmula 1 de Nelson Piquet e Ayrton Senna, o narrador deixou a Globo em 1992. Mas a aventura na Rede OM, onde comandou o departamento de esportes, durou menos de um ano.

A volta à Globo aconteceu no início de 1993. No ano seguinte, ele cobriu o tetracampeonato mundial do Brasil com uma narração histórica ao lado de Pelé e Arnaldo Cézar Coelho com o famoso grito de ‘É tetra’.

Galvão Bueno tem no currículo ainda Olimpíadas, grandes lutas de boxes, jogos de vôlei, basquete, entre tantos outros.

Essa história, no entanto, terá um ponto final neste ano. Considerado um dos principais narradores esportivos do país, Galvão afirmou que sairá da Globo após a Copa do Mundo de 2022, no Catar, em dezembro.

Luciano do Valle

Não tem como falar do esporte brasileiro sem citar Luciano do Valle. Ele foi mais do que um narrador, foi um dos maiores incentivadores do desenvolvimento das modalidades no país.

O locutor começou a carreira na Rádio Educadora de Campinas. Na década de 1960, se mudou para São Paulo e foi para a Rádio Gazeta. Na sequência, trabalhou na Rádio Nacional narrando esportes como vôlei e basquete.

Já na década de 1970, Luciano do Valle foi para a Globo e narrou eventos como Jogos Pan-Americanos, Olimpíadas, Copa do Mundo e Fórmula 1. Foram grandes torneios em sequência com conquistas, medalhas e vitórias narradas.

Após a Copa do Mundo da Espanha, em 1982, o narrador deixou a Globo e foi para a Record. Na emissora, ele promoveu o Grande Desafio de Vôlei no Maracanã que teve um público de mais de 95 mil pessoas.

Já a história do locutor com a Band começa em 1983. Ele criou o Show do Esporte com 10 horas de programação esportiva aos domingos com modalidades como boxe, sinuca, vôlei, automobilismo, basquete, entre outros.

Luciano do Valle ainda narrou Copas do Mundo até 2010 na Band. Neste período, teve uma passagem de dois anos novamente na Record. Na volta a Band, cobriu outras grandes competições.

O narrador faleceu em 19 de abril de 2014, às vésperas da Copa do Mundo no Brasil.

Osmar Santos

É um dos principais narradores esportivos da história do rádio e da televisão brasileira. Osmar Santos, conhecido como o “Pai da Matéria”, trabalhou nas rádios Jovem Pan, Record e Globo. Já na TV, foi locutor da Rede Manchete e também da Globo.

Osmar Santos se destacou por bordões criativos como “Ripa na chulipa e pimba na gorduchina”. Até hoje as expressões são relembradas por quem acompanhou o auge da carreira do narrador, que cobriu as Copas do Mundo de 1986, na Globo, e de 1990, na Manchete.

A carreira dele foi interrompida por um acidente, em dezembro de 1994. O narrador sofreu um acidente de carro e ficou com sequelas como dificuldade na fala devido aos danos cerebrais. Atualmente, ele se dedica à pintura.

Osmar Santos foi homenageado com um troféu que leva o seu nome que é dado ao primeiro lugar ao final do turno do Brasileirão. Além disso, em 2017, o centro de imprensa do Allianz Parque, arena do Palmeiras, recebeu o nome do narrador.

Nova geração de narradores esportivos

Além de Galvão Bueno, Luciano do Valle e Osmar Santos, a narração esportiva conta com outros grandes nomes como Luís Roberto, Cléber Machado, Téo José, Silvio Luiz, José Silvério, Ulisses Costa, Milton Leite entre outros. Mas há uma nova e boa geração surgindo.

O público jovem tem consumido cada vez mais os trabalhos de narradores com uma linguagem atual. Neste caso, chamam a atenção Everaldo Marques e Gustavo Villani, da Globo/Sportv, Paulo Andrade, da Espn, e André Henning, da TNT Sports.

Há também nomes femininos que estão ganhando força. A Globo tem investido alto em profissionais como Renata Silveira e Natália Lara. Já a ESPN tem Luciana Mariano e a Band conta com Isabelly Morais. Todas ajudam a ampliar o alcance das mulheres nas narrações esportivas.

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