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Maiores campeões da Libertadores

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Maiores campeões da Libertadores

Conheça os principais vencedores da maior competição da América do Sul

Veja agora os maiores campeões da Libertadores. 5 times que não vão perder a majestade… nem tão cedo!

A Copa Libertadores da América é um dos torneios mais cobiçados do mundo do futebol. Conquista máxima do esporte sul-americano, a nossa principal competição já teve 62 edições, com 25 times, de sete países diferentes, conseguindo levantar a charmosa taça.

E, nesse meio, alguns times já alcançaram a glória eterna em várias oportunidades. Os cinco maiores campeões da Libertadores têm, ao menos, quatro títulos, e nós vamos contar um pouco dessa história.

25 times já ganharam a Libertadores

Das 25 equipes que já celebraram o título continental, 10 tem apenas uma taça da Libertadores.

Também há quatro bicampeões (Flamengo, Atlético Nacional, Inter e Cruzeiro) e seis tricampeões (Santos, Grêmio, Palmeiras, São Paulo, Nacional-URU e Olímpia). Mas os maiores campeões são Estudiantes de La Plata, River Plate (4), Peñarol (5), Boca Juniors (6) e Independiente de Avellaneda (7).

Em comparação a outros torneios continentais, esses números são baixos, mostrando grande competitividade na Libertadores.

Na Europa, a Liga dos Campeões só tem quatro edições a mais e o maior campeão é o Real Madrid, com 13 títulos. Com cinco edições a menos, a África tem um decacampeão. Na Oceania, o maior campeão local venceu nove das 18 edições da Liga dos Campeões.

Confira os maiores campeões da Libertadores

Independiente (Argentina)

Maior campeão da história da Libertadores, o Independiente, ostenta com razão o apelido de Rey de Copas e o nome de seu estádio: Libertadores da América.

Além do heptacampeonato continental, a equipe de Avellaneda, na província de Buenos Aires, também é bicampeã mundial (1973 e 1984), bicampeã da Sul-Americana (2010 e 2017), e tem 16 títulos de Campeonatos Argentinos e nove de Copas da Argentina, além de uma série de torneios menores.

O Independiente foi o primeiro time argentino a ser campeão da Libertadores, com a conquista invicta da edição de 1964.

Ao longo de sete jogos, a equipe passou por Milionários, Alianza Lima (fase de grupos) e Santos, antes de superar o Peñarol na final.

Não satisfeitos, los Diablos conquistaram o bicampeonato no ano seguinte, entrando direto na semifinal para, em seis jogos, deixar Boca Juniors e Peñarol pelo caminho.

Nos anos seguintes, outros argentinos conseguiram levantar a taça, mas o Independiente não demorou para retomar a liderança do país e se tornar, com folgas, o maior campeão do torneio.

Isso porque, entre 1972 e 1975, a equipe roja foi tetracampeã, feito nunca repetido. Os rivais do Independiente nas decisões da Libertadores foram Alianza Lima, Colo-Colo, São Paulo e Unión Española-CHI – os três últimos, inclusive, assim como o título de 1965, foram decididos em um terceiro jogo de desempate.

Por fim, após nove anos, o Rey de Copas voltaria a levantar a taça em 1984.

Na primeira fase, o time eliminou os paraguaios Olimpia e Sportivo Luqueño, além do compatriota Estudiantes, que já era tricampeão.

Na segunda fase, Nacional-URU e Universidad Católica ficaram pelo caminho. O rival da final foi o Grêmio, que tinha conquistado seu primeiro título no ano anterior.

O jejum do Independiente já dura quase 40 anos – sem ter jamais retornado à final desde então.

Um dos maiores campeões da Libertadores – Boca Juniors (Argentina)

O segundo maior campeão da libertadores nacional dos hermanos também é o segundo de maior sucesso a nível continental.

O Boca Juniors soma, além de seis títulos da Copa Libertadores, três Mundiais (1977, 2000 e 2003), duas Sul-Americanas (2004 e 2005), 34 Campeonatos Argentinos, 13 Copas da Argentina e uma série de outras conquistas. Além disso, o time também tem cinco vices no torneio, sendo o maior vice, junto ao Peñarol, e o maior finalista.

Quando os Xeneizes venceram a Libertadores pela primeira vez, a Argentina já tinha 10 títulos somados entre Independiente (6), Estudiantes (3) e Racing (1).

E, então, o Boca garantiu seu primeiro bicampeonato, em 1977 e 1978. Na fase decisiva do primeiro, o time tirou o Dep. Cali e Libertad, antes do título sobre o Cruzeiro, nos pênaltis.

Campeão, o Boca entrou direto nas semis em 78, passando por River e Atlético-MG, antes de superar o Deportivo Cali na final, com direito a goleada na Bombonera.

Depois, em 2000 e 2001, mais um bicampeonato. Em formato mais parecido com o atual, o Boca Juniors passou por Cerro Porteño, River e América-MEX, conseguindo, inclusive, golear todos.

Na final, os dois empates contra o então campeão, Palmeiras, deram o título nos pênaltis. No ano seguinte, eles começaram eliminando Junior Barranquilla e Vasco, antes de passar, nos pênaltis, por Palmeiras e Cruz Azul-MEX, na final.

Após um título do Olímpia em 2002, o Boca voltou a vencer a Libertadores da América em 2003, no quarto título continental de Carlos Bianchi, treinador com mais títulos na história do torneio.

No mata-mata, os xeneizes eliminaram Paysandu, Cobreloa e América de Cali, antes de bater o Santos na final. Depois, em 2007, viria o hexa. Após ter dificuldades na primeira fase, o time passou por Vélez, Libertad e Cúcuta-COL, antes de vencer o Grêmio.

Peñarol (Uruguai)

Único time não argentino nessa lista, o Peñarol é uma das equipes mais tradicionais do continente.

Além do pentacampeonato da Copa Libertadores, a equipe de Montevidéu é tricampeã do Mundo (1961, 1966 e 1982) e dona de 51 títulos uruguaios, sendo o segundo maior campeão nacional do planeta – atrás apenas do Rangers, da Escócia, com 55.

Não apenas um dos maiores campeões, o Peñarol foi o primeiro campeão da América do Sul. Bicampeão em 1960 e 1961, os carboneros levaram as duas primeiras edições do torneio.

Na inaugural, eles passaram invictos por Jorge Wilstermann-BOL, San Lorenzo e Olímpia. Depois, Universitario-PER, Olímpia e Palmeiras foram as vítimas no segundo título.

Em 1966, já com fase de grupos no formato, o time levaria o terceiro título, precisando de 17 jogos para deixar clubes como Jorge Wilstermann, Emelec, Universidad Católica e Nacional-URU pelo caminho e faturar o título na 3ª partida contra o River Plate.

Após um jejum, o Peñarol voltou a ter sucesso nos anos 80, com títulos em 1982 e 1987. No primeiro, Flamengo e River Plate caíram na segunda fase, antes da final, contra o Cobreloa-CHI.

No segundo, o time passou por River Plate e Independiente na semi, antes de bater o América de Cali no jogo de desempate. Desde então, o Peñarol só chegou às semis da Libertadores em 2011, quando foi vice para o Santos.

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River Plate (Argentina)

Ao lado de Boca e Peñarol, o River Plate é o time com mais semifinais de Libertadores na história, com 20 participações, mas só quatro títulos.

A nível nacional, porém, o River é o maior campeão, com 37 Campeonatos Argentinos, além disso, el millionario tem um Mundial (1986), uma Sul-Americana (2014), 12 Copas da Argentina e um inusitado bicampeonato da Segunda Divisão de seu país.

O River Plate é o único time da lista sem nenhuma conquista consecutiva. E o clube penou para conseguir sua primeira taça.

Afinal, quando o time do Monumental finalmente ganhou a Libertadores, cinco clubes argentinos já haviam levantado a taça em 14 oportunidades.

Mas o clube, que tinha sido vice em 1966 e 1976, venceu as edições 1986 e 1996. As duas conquistas, inclusive, vieram sobre o América de Cali, que foi vice quatro vezes, mas nunca venceu a Libertadores.

Depois, o River esperaria quase 20 anos para comemorar de novo. Com conquistas em 2015 e 2018, o clube foi um dos principais da última década no torneio.

Na primeira, o caminho do mata-mata teve Boca Juniors, Cruzeiro, Guaraní-PAR e Tigres, adversário da final. Depois, o quatro título passou por Racing, Independiente e Grêmio, antes da histórica final contra o Boca Juniors, deslocada para Madrid, após confusões em Buenos Aires.

Estudiantes (Argentina)

Por fim, o Estudiantes é outro clube argentino de grande sucesso internacional.

Tetracampeão da Libertadores, o León de La Plata tem um Mundial (1968), seis Argentinos, duas Copas da Argentina e três conquistas da Segunda Divisão.

O clube também é o único a ter dois títulos invictos em sequência no torneio, além de, ao lado do Independiente, ser o único a chegar a quatro finais seguidas.

Esses feitos aconteceram durante o tricampeonato, entre 1968 e 1970. As duas últimas conquistas da sequência vieram de forma invicta.

No primeiro, El León passou por Racing e Palmeiras nos jogos decisivos. Depois, Universidad Católica e Nacional foram as últimas vítimas do título de 69, com River Plate e Peñarol como últimos adversários no tri. Em 1971, a equipe teve a chance do tetra, mas perdeu para o Nacional-URU na final.

Quase 40 anos depois, o time de La Plata voltou a celebrar uma conquista continental em 2009. Na 50ª edição da Libertadores da América, o time passou sem folgas na primeira fase para uma campanha invicta no mata-mata, superando Libertad, Defensor, Nacional e, na final, Cruzeiro.

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Clauber Santana se formou em jornalismo em 2013. Desde então, atuou em diversos meios de comunicação como Folha de Pernambuco, Portal Leia já, CBN Recife e Rádio Transamérica. Atualmente está à frente de portais como NE45minutos e Jogo Hoje. O jornalista é apaixonado por esportes e tudo que envolve esse universo! Adora escrever para informar seus leitores de uma maneira simples. Ele aborda os temas mais populares do meio esportivo e aqueles que causam mais dúvidas entre os especialistas e amadores. Torcedor ferrenho do Náutico, acredita que o futebol e os esportes em geral são uma maneira de entretenimento, educação e, acima de tudo, de conhecimento. Nas suas redes sociais ele compartilha notícias e críticas esportivas. Aqui no blog da Betnacional, Clauber contribui com toda sua expertise e experiência para conteúdos sobre futebol, basquete e apostas esportivas.

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